domingo, 1 de dezembro de 2013

Poesia de EVAN DO CARMO

Peço licença aos estimados (as) leitores (as) para publicar uma homenagem que recebi de um irmão de letras muito querido, o Poeta e Editor EVAN DO CARMO, a quem deixo minha sincera gratidão. 


Ao poeta Fábio Renato Villela

Visito, hoje, Emily Dickinson 
pois Pessoa já me cansa e sacia
Neruda ainda constrói-me com seus 
poemas outonais de amores findos.

Queria ensinar ao imaturo Rimbaud 
o que Verlaine ou Vinícius não sabia 
quem sabe, a Baudelaire, aquilo que
desconhecia sobre as flores do mal.

Mas há bem aqui, muito perto de mim
um poeta vivo que merece
meu apreço, Fabio Renato Villela
um gênio da prosa ao verso.

Entre gregos, bárbaros e romanos
Cícero o eloquente ou Homero delirante
estão todos em mim, basta um aceno
para que o poeta mínimo dos mínimos
surpreenda, com seus modos, obsceno.

Tempos idos e esperanças ávidas criam voz
e a música se transforma em campo verdejante
do árido existir, do desespero agonizante
brota acorde e solfejo dissonante.

Evan do Carmo 30/11/2013



Meu irmão tu me emocionou e comoveu. Muito obrigado, de coração.

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