quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Visite  meus Textos e Livros nas Editoras, no Blog ou nos Web-Sites acima mencionados. Basta você clicar sobre o nome do Site, ou sobre a capa de um livro, que um Link o remeterá diretamente ao ponto escolhido:


MENÇÕES e PRÊMIOS LITERÁRIOS

1 - Contos Selecionados - "A Valsa" e "Deus, o Homem e o Vinho" - selecionados pelo Projeto "Pontes Culturais" para a Feira do Livro de Frankfurt, Alemanha, em Setembro/Outubro 2010

2 - "Lilian em Versos"obra classificada na seletiva para a Editora Francesa "L'Harmattan". França. 2010, através da "Pontes Culturais".

3 - Escolha do Livro "Sobrevivendo com o Câncer" pela Biblioteca Pública do Estado do Paraná, Curitiba, para digitalização e uso de deficientes visuais, em 2006

4 - Indicação/Seleção do Blog "Filosofia sem Mistérios" ao Premio Top Blog 2010.

5 - No WebSite - http://www.worldartfriends.com/ Portugal, na categoria "Poesia Masculina Revelação", em 2009, pelo conjunto da obra

6 - As Melhores Poesias de 2009 - Ed. CBJE - Brasil, com a poesia "Solidão em Amarelo", em 2009

7 - Antologia II - Ed. CORPOS, Porto, Portugal, com o poema "Aquecimento Global" em 2009/2010

8 - Escolha do soneto "Poesia, rima e vida" para a Antologia 67 da "Câmara Brasileira de Jovens Escritores" em Julho/2010

9 - No Concurso Comemorativo ao Centenário de Franklin Cascaes - Santa Catarina - Brasil, com o poema "Poesia, Rima e Vida", em 2009

10 - Rotary Club/ EE. Profª Judith Ferreira Legaspe - tornado membro honorário e menção honrosa pela contribuição à Cultura em 2001 e 2002

Antologias nas Editoras: Pensata, Scortecci, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Corpos Editora (Portugal), Pontes Culturais (Feira de Frankfurt 2010 Alemanha e L'Hamartann, França)

Meio Século 

A velha casa, sombra e resquícios de antigos pomares.
Contas vencidas, arranjos tubulares;
algumas mortes, silêncios tumulares.
Telescópios e inúteis buscas estrelares,
sonhos de deuses. Seres dos ares.
Sonhos de circos. Lantejoulas e malabares,
sonhos de Ufos, quando ainda nem se falava nos Quasares.
Sonhos de Olimpo, de Ambrosia e doutros manjares.
Sonhos de solidão. De longínquos mares.
Sonhos de normalidade. De outros lares.


Sonhos de infância. A magia dos magiares.



Alguns amores, alguns jogos. Tantos azares.
Tantos impares e tão poucos pares.
Velhos filmes, velhas gares.
Alguns porres em tantos bares.
Tanta faxina, meu Deus. Frios azuis, quase polares.



Realidades de adolescência. Cotidianos esgares.



Tanto Marx, tanto Drumonnd, tantas Minas e alguns Calabares.
Toscas rimas, versos circulares.
Desilusões, realidades imperiosas, certos pesares.
No fim, a soma de frágeis alegrias, menos alguns penares.
Máscaras e gravatas que condenam a sempre estares.



Condenação de adulto: como Ahsvareus, sempre caminhares.



A força das pernas se foi, mas ainda existem alguns andares.
Passos irregulares nesses dias singulares.
Tempo em que todos os desejos são vulgares.
E foi assim que meio século passou...

Março

Sobrou apenas um triste retrato
do Poder caricato.
Onde o tirano de outrora,
cujo busto já embolora?



Tão noite, tão escura.
Tantos horrores sem censura.
Tétrica Bastilha que ainda perdura,
naquele que lhe sofreu a tortura.



Em qual lixo ficou a "Redentora"?
Matriz reprodutora
de sádicas sanhas
e covardes manhas.



Por que a deixamos existir?
O que se esperava do porvir?



Hoje se assiste
quem passeia pela Democracia,
indiferente ao preço pago
por aqueles heróis sem Aéropago.



"Caminhante*, não há caminho..."
nem como fazê-lo,
pois a água não tem cabelo
e afogar é o que resta
nesse pobre fim de festa.
                           
                                                                        Por Beth.
* Da poética de Antonio Maria


Muito obrigado pela visita. Volte sempre.

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